sábado, 5 de outubro de 2013

#Resenha: Insurgente

(créditos da imagem: divergentebrasil.com)
Título original: Insurgent
Autora: Veronica Roth
Editora brasileira: Rocco
Páginas: 511
Preço: R$ 39,50
Sinopse: Na Chicago futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e lealdade, política e amor. 

Insurgente vem como sequência de Divergente, carregando a importantíssima posição como seguimento dos chocantes, incríveis e, até certo ponto, aterrorizantes acontecimentos que encerram o livro anterior, tendo a responsabilidade de responder todas  as interrogações (ou, pelo menos, a maioria delas) deixadas naquele final super-dramático. Repleto de emoção e surpresa do começo ao fim, Insurgente, tal como seu antecessor, é um livro que, literalmente, te prende, te vicia na leitura. Com constantes reviravoltas surpreendentes, os capítulos continuam muito cativantes e, geralmente, mantém aqueles cliffhangers épicos no final.

Tris Prior encontra-se numa situação onde sua vida baseia-se em suas escolhas. Incapaz de descansar (tanto fisica quando psicologicamente), a protagonista se vê numa “distopia de distopia”, com sua sociedade “ideal”, antes tão organizada em cinco facções baseadas em princípios morais e intelectuais, beirando à ruína, tendo seu sistema governamental e social gravemente danificado. Numa verdadeira progressão do caos, Tris encarrega-se, junto de seus companheiros (alguns já conhecidos de Divergente, outros novos, inseridos no decorrer da história), de buscar uma solução para a crise de sua cidade. E é aí que entra a principal questão do livro: deveria ela buscar apenas uma solução, um caminho para a paz ou a verdade por trás de toda a desordem, do mistério sobre a origem de sua cidade e o que há além dela, e, sobretudo, de sua própria divergência, que põe em risco tanto a sua vida quanto a das pessoas que ama?